sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Secretário de Estado da Administração Interna diz que cinco blindados e 45 carros de transporte de equipas de intervenção custam 1,2 milhões de euros,

O secretário de Estado da Administração Interna, Conde Rodrigues, voltou ontem a afirmar que a PSP vai receber cinco carros blindados. Não garantiu, no entanto, que as viaturas cheguem a tempo de ser utilizadas nos dias 19 e 20 deste mês no decurso da cimeira da NATO, em Lisboa. Na véspera, contrariando a aquisição dos blindados, a direcção nacional da polícia disse que os carros negociados são de "protecção balística".

Há cerca de duas semanas o próprio director nacional da PSP, superintendente Oliveira Pereira, afirmara não haver garantias quanto à chegada dos "blindados" para serem utilizados no decurso da cimeira. Dias depois fontes policiais contactadas pelo PÚBLICO denunciavam a falta de condições de segurança nas viaturas destinadas à manutenção da ordem pública, afirmando que as mais recentes chegaram a Portugal em 2004 e não possuem protecção balística, nem redes capazes de suster apedrejamentos, manifestando dúvidas em relação à sua eficácia nas operações a desenvolver durante a cimeira. Na quarta-feira um porta-voz da direcção nacional da PSP informou que, afinal, não se esperam blindados, mas sim carros com protecção balística e ontem, finalmente, o secretário de Estado voltou a falar na vinda de blindados e mais 45 outros veículos, tudo custando 1,2 milhões de euros. "Não há desperdício nem investimento exagerado", assegurou Conde Rodrigues.

3 comentários:

  1. Eu acho que é importante porque as autoridades na actualidade não têm carros em bom estado para o serviço, há sempre algum problema. E apostar algum dinheiro neste sector, é uma boa forma de atribuir alguma importância às nossas autoridades.

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  2. - sim pelo menos investimos numa "coisa" com utilidade .

    Adriana Silveira

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  3. acho que não existe muito problema em investir dinheiro nesta utilidade, porque sabemos que é importante e principalmente positivo.

    Cristiana Matamá

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