terça-feira, 17 de maio de 2011

Ministra da Saúde apela à vacinação após dois casos de sarampo importado

Portugal registou, este ano, dois casos de sarampo importado, sem que os infectados tenham transmitido a doença. A ministra da Saúde, Ana Jorge, fez um apelo à vacinação, lembrando que, apesar das elevadas taxas de cobertura, há "bolsas da população" em que os níveis são mais reduzidos.

Ana Jorge, que falava à agência Lusa à margem da inauguração de uma unidade de cuidados continuados em Rio Maior, afirmou que o país tem uma taxa de cobertura de 95% na vacina do sarampo, embora tenha alertado para a existência de "bolsas de população, sobretudo nos grandes centros urbanos como Lisboa, em que a taxa de vacinação não é tão elevada".

"Os serviços estão a organizar-se para identificar os locais onde esta taxa de vacinação é menor", garantiu a governante, apelando à "responsabilidade de cada um", em especial dos jovens e adultos, faixas etárias em que, segundo a ministra, "é mais difícil aos serviços de saúde chegar com os alertas de vacinação".

A ministra da Saúde frisou que, "apesar de ser considerada uma doença benigna, o sarampo é uma doença muito grave e preocupante e só com uma taxa de cobertura de vacinação de 98% é que será possível garantir que não poderá haver surto de sarampo".

Ana Jorge reiterou ainda que, desde que as pessoas se vacinem, "há capacidade de garantir que não vai haver surto de sarampo em Portugal".

Segundo a Direcção-Geral da Saúde (DGS), Portugal registou este ano dois casos de sarampo importado, sem que os infectados tenham transmitido a doença.

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